O mais interessante que não conseguimos compreender é que o acordo feito entre Brasil, Turquia e o Irã nas palavras de Breno Altman - Opera Mundi é que "No fundamental, os termos do acordo são os mesmos da proposta oferecida por Estados Unidos, Rússia e França há oito meses, pela qual o Irã deveria entregar ao redor de 70% do seu urânio enriquecido a mais de 5%. A própria Agência Internacional de Energia Atômica já calculara que a neutralização de 1,2 toneladas do minério seria o suficiente para anular qualquer projeto atômico de caráter militar. A formação de alianças fora da órbita imperial, porém, é tudo o que não interessa a Washington e seus subservientes associados europeus". (Maior, 18/05/2010)
Com isso entendemos o escrúpulo de alguns países como Inglaterra, França, Estados Unidos e Alemanha que receberam a noticia jogando fogo pelas orelhas. Quem não se lembra do Iraque? O Iraque é um país hoje destruído e acabado por interesses de impérios que visão não só o lucro como a conquista dos recursos naturais dos países que eles querem subordinar aos seus pés. Da mesma forma querem fazer com o Irã principalmente pelo petróleo. Não podemos nos enganar e principalmente permitir sanções ou qualquer ataque a soberania do Irã para não corrermos os mesmos riscos de antes de nos omitirmos perante as grandes guerras dos impérios que visão exclusivamente não a paz mundial, mais o lucro e o poder como forma de coesão mundial.
É nesse sentido que observamos que alguns países preferem a cima de tudo a guerra do que a paz. Disseminando o discurso que são ações de proteção de seus países diante de ataques vindo daqueles que detém o poderio nuclear. No final das contas não passa de meras conversas para esconder interesses e buscas de poder e riquezas através da grande maquina de dinheiro que são os conflitos e guerras existentes. Por isso precisamos ficar atentos para desconstruir esse discurso e não permitir mais atrocidades como a que acontece com os Palestinos na Faixa de Gaza por Israel.
Da redação, com informações do Portal Carta Maior.